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“ AGONIZANTE “
Sou um espectador da agonia. Desesperado, inesperado, devo morrer. Força, coragem é necessário, porém chega a melancolia. Então paro, resisto, começo a correr.
Quero voar tal uma andorinha no telhado. Estou só, não tenho ninguém. Talvez meu caminho já esteja traçado. Sofrer, lutar, ter alguém.
A sanidade não é perene. A sombra do sorriso é duradoura. Cativo, mescla de homem louco, sou inocente. Procuro ansiosamente meu ancoradouro.
O tempo passa, eu passei. Não sei onde está o meu amor. E a vida levou tudo que amei. Inerte, agora entendo minha dor. ] |