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“ PEÃO ‘
Pode ser Pedro, José ou João. Só sei que é trabalhador. Labuta sol a sol em busca do quinhão. É guerreiro com louvor.
Picaretas , marretas, capacetes e enxadas, Instrumentos do cotidiano, sem exceção. Mãos calosas e desmolduradas. Os dias passam, como a batida do coração.
Trabalha, o salário é para viver. A motivação é estar empregado. Ser útil à sociedade é um renascer, De ser digno e honrado.
Oh! Patrão, empregador. Esse obreiro é ator social. Negar direitos a ele é desanimador. O progresso avança, não sejas desleal.
Precisamos desse homem trabalhador, Que perece nos campos das construções. O empreendimento não pode parar, não existe dor. Portanto, não há choros ou aflições.
Terras , cascalhos, asfalto... Todos têm uma história para contar. Entretanto, estão em eterno sobressalto, Se serão chamados a labutar.
São chamados PEÕES. Mas no árduo trabalho, são leões. Cumpridores de suas obrigações. Ora perdidos nas multidões.
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